Corrimento vaginal é uma queixa comum nos consultórios ginecológicos — e também uma das maiores fontes de dúvida entre as mulheres. Afinal, o que é normal e o que precisa de atenção médica?
Neste artigo, você vai entender:
- Como funciona o corrimento fisiológico
- Quais características merecem atenção
- Os principais tipos de infecção
- Quando procurar uma ginecologista
🔹 O que é considerado normal?
Toda mulher em idade fértil produz secreção vaginal. Esse corrimento fisiológico costuma ser:
- Transparente ou esbranquiçado
- Sem cheiro forte
- Sem causar coceira ou dor
Ele pode variar ao longo do ciclo menstrual, ficando mais elástico no período fértil e mais espesso em outras fases.
⚠️ Sinais de alerta
É importante procurar uma ginecologista se o corrimento apresentar:
- Cor amarelada, esverdeada ou acinzentada
- Odor forte ou desagradável
- Presença de coceira, ardência ou dor pélvica
- Aumento repentino da quantidade
- Sangramento fora do período menstrual
Esses sinais podem indicar infecções como:
- Candidíase: secreção branca, espessa e coceira intensa
- Vaginose bacteriana: secreção acinzentada com cheiro forte
- Tricomoníase: corrimento amarelado ou esverdeado com espuma
👩⚕️ Quando procurar atendimento?
Se você está em dúvida ou sente incômodo, marque uma consulta. Na avaliação, será possível identificar a causa e iniciar o tratamento adequado — que pode incluir medicamentos orais ou locais, além de orientações para evitar recidivas.
Lembre-se: corrimento não é algo para ignorar ou tentar tratar por conta própria. Cada mulher tem suas particularidades e só uma avaliação profissional pode oferecer o cuidado certo.